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segunda-feira, 28 de abril de 2014

A passagem



Lembro como se fosse hoje,
quando estive a caminhar sobre aquela noite solitária,
tão quieta e desesperada que parecia sair de um filme de terror,
meus batimentos estavam decaindo,
minha respiração congelava,
estava eu ali em mais um dia como qualquer outro que já vivi.

As estrelas estavam fazendo minha noite um pouco mais diferente,
elas brilhavam como grandes faróis ao luar,
logo minha visão encontrou aquele banco que tanto me marcou,
cada passo me fazia recordar mais e mais,
antes que eu me esqueça,
preciso escrever tudo aquilo que eu senti,
que eu nunca pensei que iria tanto me marcar,
o mesmo lugar,
a mesma arvore com nossos nomes,
aquilo parecia simplesmente se eternizar dentro da minha mente.

Ela era como a cura da minha doença,
o arco-íris do meu dia,
o sol após a chuva,
a goiabada do meu queijo.
 
Para o tempo tudo não passa de uma brincadeira,
nossa vida não passa de um espetáculo de um circo,
onde vivemos sendo o palhaço,
que a plateia adora vaiar.

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